07 Itens totalmente desnecessários em um currículo

Preocupados em impressionar recrutadores, muitos profissionais se esquecem de uma regra básica para a elaboração de currículos: menos é mais.

Falta de objetividade é um problema recorrente nos CVs”, afirma Rafael Souto, CEO da consultoria Produtive. De um visual enfeitado demais a detalhes irrelevantes sobre a sua trajetória, o excesso pode aparecer tanto na forma quanto no conteúdo do documento.

Além de atrapalhar a leitura, esses elementos podem depor contra o candidato. Segundo os especialistas, a melhor estratégia é ir direto ao ponto. 

Veja a seguir o que pode, tranquilamente, ficar de fora do documento:
1. Nostalgia
Não há problema em citar os empregos que você teve no passado, mas tudo tem limite. Recomenda-se que experiências ocorridas há mais de 10 anos sejam apresentadas de forma sucinta. É bobagem usar o espaço do currículo para detalhar o que foi feito há tanto tempo.

O mesmo vale para a sua formação anterior à faculdade.Citar o lugar onde você cursou o ensino médio é aceitável, embora não obrigatório. Citar as escolas que vieram antes disso é desnecessário.


2. Tarefas operacionais
No campo de experiências profissionais, a descrição das atividades do dia a dia deve ser concisa. Se você trabalhou como gerente de vendas, por exemplo, não precisa dizer que enviava relatórios ou fazia reuniões periódicas com a equipe.

Esse tipo de informação é irrelevante, além de óbvia”. Recomenda-se usar apenas duas ou três linhas para descrever cada atividade desempenhada. Além disso, é fundamental mencionar os resultados que você trouxe para cada empresa por que passou.

3. Autoelogios
Ágil, dedicado, perfeccionista, obstinado, incansável - é ingênuo pensar que adjetivos positivos sobre você mesmo no CV vão melhorar a sua imagem.


É um recurso de péssimo gosto, que pode inclusive desestimular o recrutador a chamar o candidato para uma entrevista.

4. Excesso de elementos visuais
Salvo algumas exceções, não recomenda-se incluir fontes e cores diferentes, logos de empresas, fotos e outros elementos gráficos num currículo.

Isto somente polui a página, e dá a impressão de que o profissional está preocupado demais em ‘enfeitar o pavão', e não com o que realmente importa.


5. Informações adiantadas
Incluir a sua pretensão salarial no currículo é muito precipitado. A remuneração deve ser discutida numa fase posterior, cara a cara com o recrutador.

Outro erro é apresentar dados como número do RG ou anexar materiais como portfólio, cartas e listas de referências. Esses itens serão pedidos num momento mais avançado do processo seletivo. Além de dispensável, esse excesso pode transmitir ansiedade em convencer o recrutador de que você deve ser chamado.

6. Conhecimentos superficiais 
Você conhece um pouquinho de programação? Sabe falar o básico em italiano? É preciso ser criterioso antes de incluir esse tipo de informação entre as suas competências.
Na maioria das vezes, não é necessário mencionar um conhecimento superficial, ainda mais se ele for irrelevante para a sua área ou para a vaga que está disputando, diz ele. 

7. Cursos extracurriculares
Na tentativa de exibir os seus conhecimentos, você também pode exagerar no campo de cursos.É desnecessário mencionar aperfeiçoamentos e capacitações que não tenham relação com a sua área.

E ele vai além: mesmo que eles tenham a ver com a sua profissão, é bom ser econômico. “Basta mencionar os cinco ou dez cursos que mais fizeram diferença para você”, recomenda.


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